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Apesar de tudo, já cheira a Natal


Finalmente chegaram as férias de Natal e o tão merecido descanso. Bem, nem tanto...
Vim ontem para a terrinha e hoje decidi-me a fazer a árvore de Natal cá em casa. A minha mãe e o meu irmão agora raramente aqui param, alias, estou sozinha em casa desde que cheguei, contudo esta continua a ser a nossa casa e continuamos a estar em época natalícia. Assim sendo, não poderia deixar passar esta quadra em branco e decidi embelezar um pouco o nosso lar.
Apesar de sempre ter afirmado não gostar do Natal, ao mesmo tempo é uma época que me toca bastante. Talvez por isso não vá á baila com o mesmo. O Natal deixa-me nostálgica, triste. Lembra-me que, mais uma vez, famílias como a minha se juntam à mesa para celebrar a entrega de prendas aos demais, promovendo o cinismo e a hipocrisia.
Este ano não é exceção. Os estudos não estão a correr bem. Quando uma pessoa se empenha e depois não vê recompensado o seu esforço é meio caminho andado para nos sentirmos frustrados e sem vontade de continuar. É o que me tem vindo a acontecer de há umas semanas para cá. esforço-me ao máximo e não vejo resultados, só injustiças. Claro que depois a vontade de estudar se torna cada vez mais escassa, fazendo das longas noites com os amigos um agradável refúgio para a mente. Outra das coisas que me tem deixado realmente indignada é a minha (ainda) afilhada. Não percebo como é que alguém, por mais que se diga e mostre as coisas, teima em não ouvir nada nem ninguém, achando-se dona da verdade. É frustrante tentar falar com alguém que deturpa tudo o que se lhe é dito e que, acima de tudo, não reconhece nada do que faço por ela. Diz ela agora que quer apenas uma madrinha, não quer uma amiga...wtf? Penso eu que para existir madrinha, é preciso existir amiga em primeiro lugar (vem da cumplicidade que tornou o rótulo de madrinha possível né...). De qualquer forma, como em tudo na vida, quando aceitamos/nos propomos a algo, fazemo-lo com tudo o que esse algo implica, sendo bom ou mau, pois irá haver sempre ambos os lados em tudo na vida. Mas há quem só queira a parte boa... É triste a ingratidão acreditem. Sinto-me mesmo frustrada e incompreendida (por ela, visto que "todo o mundo" me diz que eu tenho razão, apesar dessa afirmação de razão não vir de quem eu quero, ela, no entanto sabe bem saber que não estou tolinha e que os outros vêm e pensam o mesmo que eu). Sinto que foi tudo em vão e fiz o meu melhor por alguém que não o reconhece. Nada valeu a pena e é triste ver algo acabar assim, só porque a outra parte não percebe o que a rodeia e tudo o que está em causa aqui. Enfim.
Ainda não sei onde irei passar o Natal ao certo. Gostava de passa-lo no aconchego do meu lar, no meu sofá, perto da minha árvore de Natal, com os meus pais e irmão. Sim, não é de todo possível, já sei...
 
Desejos para o Natal: visto não haver dinheiro para presentes, desejo o mais importante... saúde e prosperidade. Desejo começar a ter uma boa relação com a minha mãe, que ela me compreenda e que voltemos a ser cúmplices como outrora fomos. Desejo que os meus estudos deem frutos, se não torna-se realmente maçador dar tanto e não receber nada em troca. Desejo tudo de bom ao meu irmão, gosto muito dele, apesar de ser fria demais para o conseguir demonstrar (tanto com ele como com tudo na vida aliás)... Desejo ser mais comunicativa, desejo conseguir baixar esta barreira e dizer tudo o que me vai na alma a quem mais amo. Desejo ser feliz e fazer feliz os que me rodeiam. Desejo as maiores felicidades ao meu pai. A vida dele agora não está fácil. Eu sei que foi opção dele e bla bla bla...mas gosto demasiado dele para ligar a isso neste momento. Quero que ele seja feliz! Assim como a minha mãe e o meu irmão, é tudo o que peço. (Uma pessoa não pode vir rescrever sobre estas coisas que começa logo a lacrimejar fds...). Desejo tanta coisa...
Por último, desejo a todos um Feliz Natal e boas entradas ente novo ano que se avizinha e que todos os vossos (nossos) desejos se tornem realidade! (:

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