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367 Dias

Quão sem noção pode alguém ser para, depois da bomba sem anúncio que largou, ter a lata de perguntar como estamos... Desculpa?!

É que, das duas uma, ou perdeu o juízo de vez ou então é mesmo má pessoa.

Ando com uma dor no peito desde ontem, e a dificuldade em respirar já se tornou efetivamente física. A quantidade de respostas a lhe dar que me passou pela cabeça nem imaginam, mas para quê? Não me vou humilhar, chega. Se fosse para haver diálogo teria dado essa hipótese, mas não deu. Não vou implorar por ela. Barafustar, insultar, questionar, chorar, criticar...para quê? Nunca levou a nenhum lado. Nunca surtiu qualquer efeito... Iria fazer agora? Sinceramente, mesmo que fizesse, agora sou eu que fecho essa porta. 

Anos de discussões onde cedi, quando ela tinha razão, e cedi novamente, quando ela não tinha razão, para que a relação não ficasse ainda pior, e para quê? É bater em seco. Quem se acha dona da razão nunca irá dar o braço a torcer, por mais errada que esteja, e eu cansei.

Fui da mágoa ao ódio mil e quinhentas vezes, respirei fundo outras tantas e, num ato nada pensado, bloqueei o número.

Sinceramente, não quero lidar com ela agora, não agora depois de tudo... Não tenho sequer capacidade.

Neste momento estou a guardar a dor numa caixinha. A caixinha que já estava tão pequena voltou a ficar gigante, mas ainda dá para fechar. No lugar da dor, deixo apenas a raiva. Não é bom, decerto, mas é sobrevivência.

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